quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Resenha de Quinta: "Segredos de uma noite de verão"

   

     Olá pessoas!!! Cansada de tomar chá de cadeira nos bailes da alta sociedade britânica por causa de sua falta de dote, Annabelle Peyton resolve unir forças com outras três senhoritas que também não são consideradas "a sensação" da temporada. Juntas - Annabelle, Lillian, Evie e Daisy - resolvem ajudar umas as outras na concorrida caçada por um marido. Fica decidido que Annabelle será a primeira se casar, por ser a mais velha e por estar com sérios problemas financeiros. Assim tem início uma busca minuciosa por potenciais maridos que sejam bonitos, não muito velhos e ricos, para Annabelle amor não é o fator mais importante.
     O pretendente perfeito escolhido pelo quarteto é Lord Kendall, um homem bastante apresentável e dono de uma significativa conta bancária. O problema é que Simon Hunt, um rico empresário de origem plebeia, se acha um partido melhor e fará de tudo para atrapalhar os planos de Annabelle e quem sabe fisgar o coração da jovem senhorita. Conforme a temporada vai chegando ao fim as amigas vão ficando mais ansiosas, o Sr. Hunt mais insistente e a Srta. Peyton mais balançada com os encantos do burguês.
     Com muitos bailes, jantares, um jogo de rounders só com roupas de baixo, visitas aos jardins, partidas de xadrez, botinhas novas e até uma picada de víbora, começa a surgir um forte sentimento entre o casal e o pobre Kendall vai ficando cada vez mais esquecido. Porém o asqueroso Lorde Hodgeham - um sujeito arrogante e muito mal intencionado - pretende atrapalhar esse romance.
     Já tinha lido outros livros da autora Lisa Kleypas - Série Os Hathaways - e me encantei com mais esse romance histórico de leitura fácil e divertida, com personagens marcantes, cheios de opiniões e um tanto apaixonados. Lisa nos surpreende novamente com essa série em que as personagens principais, educadas a serem dóceis, frívolas e fúteis, resolvem correr atrás da própria felicidade e serem donas de seus destinos - o máximo que conseguirem e a rígida sociedade permitir, é claro.

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